Lição 6 - A Viúva de Sarepta

Lição 6 - A VIÚVA DE SAREPTA
10/02/2013
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Texto Áureo: “Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma viúva” (Lc 4.25,26).

Verdade Prática: Para socorrer e sustentar os seus filhos, Deus usa os meios mais inesperados.

Leitura Bílica em Classe: 1 Rs 17.8-16

8. Então, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
9. Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
10. Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: Traze-me peço-te. Numa vasilha um pouco de água que beba. 
11. E, indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe: Traze-me, agora, também um bocado de pão na tua mão. 
12. Porém ela disse: Vive o SENHOR, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos.13. E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua palavra; porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para ti e para teu filho. 14. Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, é o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. 15. E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. 
16. Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Elias.


INTRODUÇÃO

A visita do profeta Elias a terra de Sarepta, onde foi acolhido por uma viúva pobre, é emblemática
por algumas razões. Primeiramente, a história revela o cuidado de Deus para com os que se
dispõem a fazer sua vontade. Não importa onde estejam, Deus cuida de cada um de seus filhos.
Elias foi o agente de Deus para confrontar a apostasia no reino do Norte. Necessitava, pois, de um
lugar seguro para refugiar-se. Em segundo lugar, o episódio revela a soberania de Deus sobre as
nações. Mesmo tratando-se de uma terra pagã, Deus escolhe dentre os moradores de Sarepta,
uma mulher que servirá como instrumento na construção de seu propósito.



I – UM PROFETA EM TERRA ESTRANGEIRA



1. A fonte de Querite. Logo após profetizar uma grande seca sobre o reinado de Acabe, Elias
recebeu a orientação divina: "Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de
Querite, que está diante do Jordão" (1 Rs 17.3). Elias havia se tornado uma persona non grata no
reinado de Acabe. E, devido a esse fato, precisava sair de cena por um tempo. Seguindo a
orientação divina, ele refugia-se primeiramente próximo à fonte de Querite. Era um lugar de
sombra e água fresca, mas não representava o ponto final de sua jornada. Ele não poderia fixar-se
naquele local porque ali não havia uma fonte permanente, mas uma provisão em tempos de crise
(1 Rs 17.7). Quem faz de "Querite" seu ponto final terá problemas porque certamente secará!



2. Elias em Sarepta. Elias afasta-se de seu povo e de sua terra, indo refugiar-se em território
fenício (1 Rs 17.9). A geografia bíblica informa-nos que Sarepta era uma pequena localidade
situada a cerca de quinze quilômetros de Sidom, terra da temida Jezabel (1 Rs 16.31). Às vezes o
Senhor faz coisas que parece não ter lógica alguma! No entanto, esse foi o único lugar no qual o
rei Acabe jamais pensaria em procurar o profeta (1 Rs 18.10). São nas coisas menos prováveis
que Deus realiza seus desígnios! Sarepta parecia ser uma terra de ninguém, mas estava no roteiro
de Deus para a efetivação do seu propósito.


II – UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DE DEUS


1. A soberania e graça de Deus. Quando o Senhor ordenou ao profeta que se deslocasse até
Sarepta, revelou-lhe também qual era o seu propósito: "Ordenei ali a uma mulher viúva que te
sustente" (1 Rs 17.9). Elias precisava sair da região controlada por Acabe e isso, como vimos,
aconteceu quando ele se dirigiu a Sidom, na Fenícia. O texto é bem claro em referir-se à viúva
como sendo um instrumento que o Senhor usaria para auxiliar a Elias: "Ordenei ali a uma mulher
viúva". Quem era essa viúva ninguém sabe. Todavia, foi a única escolhida pelo Senhor, dentre
milhares de outras viúvas, para fazer cumprir seu projeto soberano (Lc 4.25,26). Era uma gentia
que, graças ao desígnio divino, contribuiu para a construção e desenvolvimento do plano divino.



2. A providência de Deus. A providência divina para com Elias revelou-se naquilo que Paulo,
muito tempo depois, lembrou (1 Co 1.27). Um gigante espiritual ajudado por uma frágil mulher!
Sim, uma mulher viúva e pobre. Muito pobre! Ficamos a pensar o que teria passado pela cabeça
do profeta quando o Senhor lhe disse que havia ordenado a uma viúva que o sustentasse. Era de
se imaginar que a mulher possuísse algum recurso. Como em toda a história de Elias, a provisão
de Deus logo fica em evidência. A providência divina já havia se manifestado nos alimentos
trazidos pelos corvos (1 Rs 17.4-6). Agora revelar-se-ia através de uma viúva pobre.


III – O PODER DA PALAVRA DE DEUS


1. A escassez humana e a suficiência divina. A mulher que Deus havia levantado para
alimentar Elias durante o período da seca disse não possuir nada ou quase nada: "nem um bolo
tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e,
vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o
comamos e morramos." (1 Rs 17.12). De fato o que essa mulher possuía como provisão era algo
humanamente insignificante! A propósito, o termo hebraico usado para punhado, dá a ideia de
algo muito pouco! Era pouco, mas ela possuía! Deus queria operar o milagre a partir do que a
viúva tinha. A suficiência divina se revela na escassez humana. O pouco com Deus torna-se muito!



2. Deus, a prioridade maior. O profeta entrega à viúva de Sarepta a chave do milagre quando lhe
diz: "porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás
para ti e para teu filho" (1 Rs 17.13). O profeta era um agente de Deus, e atendê-lo primeiro
significava colocar a Deus em primeiro lugar. O texto sagrado afirma que "foi ela e fez segundo a
palavra de Elias" (1 Rs 17.15). Tivesse ela dado ouvidos à sua razão, e não obedecido as
diretrizes do profeta, certamente teria perdido a bênção. O segredo, pois, é colocar a Deus
sempre em primeiro lugar (Mt 6.33).


IV – O PODER DA ORAÇÃO


1. A oração intercessória. O texto de 1 Reis 17.1 traz a profecia de Elias sobre a seca em Israel.
E, de fato, a seca aconteceu. Tiago, porém, destaca que a predição de Elias foi acompanhada de
oração: "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse,
e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra" (Tg 5.17). Novamente o profeta encontrase
diante de um novo desafio e somente a oração provará a sua eficácia. O filho da viúva morreu e
Elias toma as dores da pobre mulher, pondo-se em seu lugar e clama ao Senhor (1 Rs 17.19,20).
Deus ouviu e respondeu ao seu servo.



2. A oração perseverante. Elias orou com insistência (1 Rs 17.21). Ele estendeu-se sobre o
menino três vezes! Isso demonstra a natureza perseverante de sua oração. Muitos projetos não se
concretizam, ficam pelo caminho porque não são acompanhados de oração perseverante. O
Senhor Jesus destacou a necessidade de sermos perseverantes na oração ao narrar a parábola
do juiz iníquo (Lc 18.1). É com tal perseverança que conseguiremos alcançar nossos objetivos.




CONCLUSÃO

A soberania de Deus sobre a história e sobre os povos e o seu cuidado para com aquele que o
teme se revelam de forma maravilhosa no episódio envolvendo o profeta Elias e a sua visita a
Sarepta. Não há limites quando Deus quer revelar a sua graça e tampouco há circunstância
demasiadamente difícil que possa impedi-lo de mostrar o seu poder provedor.


QUESTIONÁRIO



_________________________________________________________________________________REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 6 –
A viúva de Sarepta. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – Um profeta em terra estrangeira.
1. A fonte de Querite. 2. Elias em Sarepta. II – Uma estrangeira no plano de Deus. 1. A soberania e
graça de Deus. 2. A providência de Deus. III – O poder da Palavra de Deus. 1. A escassez humana
e a suficiência divina. 2. Deus, a prioridade maior. IV – O poder da oração. 1. A oração
Intercessória. 2. A oração perseverante. Conclusão.

 Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1°Trimestre de 2013. _______________________________________________________________________


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